SONHO DE INVERNO
Quando de longe a brisa fria,
Sopra leve, remexendo meus cabelos,
Ouço em minha saudade, a melodia,
Que vibra em minh’alma em doce apelo.
Sopra leve, remexendo meus cabelos,
Ouço em minha saudade, a melodia,
Que vibra em minh’alma em doce apelo.
E a noite, essa cortina que
aparece,
Como um que véu em frente à minha
janela,
Me conduz numa felicidade que entristece,
Pois — sem saber —, me ponho a pensar nela.
Me conduz numa felicidade que entristece,
Pois — sem saber —, me ponho a pensar nela.
Vejo vultos de pessoas caminhando,
Na solidão que traz a chuva fria,
E sinto fugir o sonho, se dissipando,Na solidão que traz a chuva fria,
No mundo cruel que a realidade cria.
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