sábado, 14 de janeiro de 2012


SONHO DE INVERNO
Quando de longe a brisa fria,
Sopra leve, remexendo meus cabelos,
Ouço em minha saudade, a melodia,
Que vibra em minh’alma em doce apelo.

E a noite, essa cortina que aparece,
Como um que véu em frente à minha janela,
Me conduz numa felicidade que entristece,
Pois — sem saber —, me ponho a pensar nela.

Vejo vultos de pessoas caminhando,
Na solidão que traz a chuva fria,
E sinto fugir o sonho, se dissipando,
No mundo cruel que a realidade cria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário